Dolores na Ilha

Quando Dolores pousou no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, as lágrimas ocuparam seus olhos. Finalmente pisava naquela terra, que só conhecia em sonhos e livros, mas que já era tão dela, que não precisou ser guiada para chegar aos refúgios de liberdade da ilha.
Logo na saída do aeroporto, esbarrou a retina num outdoor onde a foto de Fidel aparecia soberana ao lado de palavras de ordem e solidariedade. Como o seu velho rabugento, de barba desgrenhada, podia ser tão suavemente autoritário! Apaixonou-se mais uma vez por aquele homem, que cultivava em si e semeara entre os seus o dom maior de não se conformar com o que não é natural.
Parou por um instante, deslumbrada com o novo e angustiada diante de sua limitação ocular. Se morresse naquele momento, e Deus quisesse lhe conceder uma última alegria, iria pedir mais um par de olhos, para transbordar de encantamento.
Logo na saída do aeroporto, esbarrou a retina num outdoor onde a foto de Fidel aparecia soberana ao lado de palavras de ordem e solidariedade. Como o seu velho rabugento, de barba desgrenhada, podia ser tão suavemente autoritário! Apaixonou-se mais uma vez por aquele homem, que cultivava em si e semeara entre os seus o dom maior de não se conformar com o que não é natural.
Parou por um instante, deslumbrada com o novo e angustiada diante de sua limitação ocular. Se morresse naquele momento, e Deus quisesse lhe conceder uma última alegria, iria pedir mais um par de olhos, para transbordar de encantamento.
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