Saturday, July 22, 2006

CONVERSÃO



Por que te deixas perverter, carne minha?

Não percebes que sois apenas parte de um todo, que ainda desconheces?

Por que te permites escravizar pelos sentidos, meros fragmentos que servem somente ao deleite passageiro?

Não ensurdeças com o zumbido das tuas vaidades,

Nem te permitas cegar perante falsa beleza!

Converte-te, corpo, ao que é verdadeiramente belo,

Pois a alma existe para repousar no objeto que ama.

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